A Xiaomi acaba de apresentar um desempenho impressionante na América Latina, atingindo o maior número de remessas de todos os tempos. Os dados mais recentes da Canalys mostram que a Xiaomi vendeu 6,7 milhões de smartphones no segundo trimestre de 2025 – um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Embora o mercado geral de smartphones na região tenha se mantido praticamente estável (apenas 2% de crescimento, atingindo 34,3 milhões de unidades), a Xiaomi superou a concorrência e ficou em segundo lugar, logo atrás da Samsung.
O que está impulsionando essa corrida?
Simples: a forte demanda por dispositivos acessíveis e confiáveis, como o Redmi 14C. A estratégia de custo-benefício da Xiaomi continua a repercutir, especialmente em mercados como Argentina, Colômbia e América Central. O ecossistema mais amplo da empresa – pense em wearables, aparelhos domésticos inteligentes e tudo o mais – também reforça a fidelidade à marca e faz com que os clientes voltem.
Analisando mais de perto, a Samsung ainda é a líder de mercado, com 11 milhões de unidades vendidas (aumento de 8%). A Motorola está em terceiro lugar, mas suas remessas caíram 10%. A Honor deu o salto mais expressivo, registrando um enorme ganho de 70%, chegando a 2,9 milhões de unidades. A Transsion, por sua vez, registrou um declínio de 23%.
Veja como ficaram os cinco primeiros colocados no segundo trimestre de 2025:
- Samsung: 11,0 milhões de unidades (+8% em relação ao ano anterior)
- Xiaomi: 6,7 milhões de unidades (+8% em relação ao ano anterior)
- Motorola: 5,1 milhões de unidades (-10% em relação ao ano anterior)
- Honor: 2,9 milhões de unidades (+70% em relação ao ano anterior)
- Transsion: 2,4 milhões de unidades (-23% em relação ao ano anterior)
O analista sênior da Canalys, Miguel Pérez, atribui o impulso da Xiaomi ao seu foco em modelos 4G acessíveis e ao posicionamento agressivo no mercado. A abordagem da empresa ao segmento de entrada é claramente uma fórmula vencedora para a expansão na América Latina.
Olhando para o futuro, os analistas sugerem que o crescimento a longo prazo dependerá de ir além dos dispositivos de nível básico e criar um portfólio competitivo nos segmentos médio e premium. O ecossistema de produtos integrados da Xiaomi, alimentado pelo Xiaomi HyperConnect, pode se tornar uma vantagem estratégica à medida que o mercado evolui.
Conclusão: A Xiaomi se consolidou como um importante participante no cenário de smartphones da América Latina, com uma estratégia escalonável que pode render dividendos no futuro.
Fontes: Canalys