A HTC está supostamente no processo de lançamento de um novo smartphone econômico como parte de sua série Wildfire, com um design inspirado em jogos. O telefone, que foi anunciado na GITEX 2025 em Dubai, será voltado para jogadores econômicos, mas terá dificuldades para competir com dispositivos modernos de médio porte, como o POCO M7 Pro 5G ou o Redmi Note 15. De acordo com o GSMArena, a HTC apresentará o telefone oficialmente no próximo mês, equipado com o processador Unisoc T765 – um chip de nível médio que se concentra na eficiência em vez da potência bruta.
O chip legado está no topo das capacidades do dispositivo
Embora o telefone Wildfire tenha uma bateria de 5600mAh, uma câmera traseira de 50MP e uma câmera frontal de 16MP, a escolha do chipset o impediria de ganhar impulso. O Unisoc T765, apesar do suporte a 5G, oferece níveis de desempenho iguais aos do MediaTek Dimensity 700 em telefones lançados anteriormente, como o POCO M3 Pro 5G (2021). Isso coloca o telefone em desvantagem em relação a outros que executam processadores mais novos e mais rápidos, como o Snapdragon 7s Gen 2 ou o Dimensity 8300-Ultra.
Para os usuários que valorizam a multitarefa suave, taxas de quadros de jogos mais rápidas ou aprimoramentos de fotos orientados por IA – recursos que os dispositivos HyperOS 3 da Xiaomi agora aproveitam com eficiência – o hardware do Wildfire pode parecer desatualizado desde o lançamento.
Contexto de mercado e concorrência
A HTC já foi líder no mercado de smartphones, mas sua participação no mercado despencou nos últimos dez anos. Em contrapartida, marcas como Xiaomi, POCO e Redmi dominaram os setores de baixo custo e médio porte com smartphones que oferecem uma relação preço/desempenho superior.
A estratégia focada em jogos do Wildfire pode encontrar apoio entre os fãs de retro, mas a falta dos melhores componentes da categoria torna o telefone uma escalada difícil contra as rainhas do orçamento dominantes da POCO e da Redmi. Sem um marketing poderoso ou uma estratégia de ajuste de software da HTC, é improvável que o telefone seja mais do que um lançamento de nicho e não um verdadeiro retorno.