Xiaomi cresce 10% na América Latina, apesar do declínio do mercado

O mercado latino-americano de smartphones sofreu seu primeiro declínio em seis trimestres consecutivos durante o primeiro trimestre de 2025, de acordo com o último relatório da Canalys, agora incorporado à Omdia. Apesar de o mercado geral ter caído 4% em relação ao ano anterior, para 33,7 milhões de unidades, a Xiaomi demonstrou uma resiliência notável ao atingir uma taxa de crescimento de 10%. Esse desempenho impressionante solidifica a posição da Xiaomi como a segunda maior vendedora de smartphones da região, conquistando 17% de participação de mercado com 5,9 milhões de unidades vendidas. O sucesso da gigante chinesa da tecnologia ocorre em um momento em que outras grandes empresas, como a Motorola, enfrentaram desafios significativos, destacando a abordagem estratégica da Xiaomi para o mercado latino-americano e sua capacidade de se adaptar às preferências dos consumidores locais.

Líderes de mercado apresentam desempenho misto

A Samsung manteve sua posição dominante na América Latina, com 11,9 milhões de unidades vendidas, o que representa uma participação de mercado de 35% e um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. O sucesso contínuo da gigante sul-coreana demonstra sua forte presença de marca e seu portfólio diversificado de produtos em diferentes segmentos de preço.

O segundo lugar da Xiaomi, com 5,9 milhões de unidades e 17% de participação de mercado, representa uma conquista significativa, especialmente considerando as condições desafiadoras do mercado. A taxa de crescimento de 10% demonstra a crescente popularidade da marca entre os consumidores latino-americanos que apreciam a proposta de valor da Xiaomi.

Dinâmica do mercado regional

O Brasil se destacou como o melhor desempenho da região, respondendo por 28% do total de remessas e sendo o único dos cinco principais mercados a registrar crescimento anual. O mercado brasileiro cresceu 3%, atingindo 9,5 milhões de unidades, demonstrando a confiança do consumidor apesar das incertezas econômicas.

O México, que representa 22% das remessas regionais, enfrentou desafios significativos com uma queda de 18%, marcando o segundo trimestre consecutivo de contração. Essa queda reflete as pressões econômicas mais amplas que afetam os padrões de gastos dos consumidores.

A América Central, que consolidou sua posição como o terceiro maior mercado em 2024, sofreu seu primeiro declínio em sete trimestres, com uma queda de 7% em relação ao ano anterior. A Colômbia e o Peru completaram os cinco principais mercados da região.

Mudanças no cenário competitivo

O mercado registrou mudanças notáveis entre outros concorrentes. A Motorola, tradicionalmente forte na América Latina, sofreu um declínio de 13% para 5,2 milhões de unidades, resultando em uma participação de mercado de 15%. Isso representa uma mudança significativa no cenário competitivo.

A Honor demonstrou um crescimento constante com 2,6 milhões de unidades vendidas, alcançando 8% de participação de mercado e um aumento de 2% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, a Transsion enfrentou desafios substanciais com um declínio de 38% para 2,1 milhões de unidades e 6% de participação de mercado.

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Fonte: Canalys

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